"Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.
Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato."

Lewis Carroll






quarta-feira, 23 de junho de 2010

Que horror!

DETESTO indiferença, a capacidade que algumas pessoas tem em "apagar" as coisas vividas e simplesmente olhar pra tua cara com a mesma emoção que se olha pra uma parede.
Além de extremamente frio, esse ato me sugere má educação e falta de consideração...é um sentimento desprezível e capaz de existir, na minha opinião, somente em pessoas falsas e frias. Penso que por mais voltas que a vida possa dar é sempre gostoso, elegante e HUMANO, lembrar e valorizar as pessoas que fazem ou fizerem em algum momento parte da nossa vida. Sinceramente sinto pena, dor e indignação com criaturas assim. Ao mesmo tempo tenho uma certa admiração pois são pessoas muito manipuladoras e dúbias, acredito que não deve ser fácil viver mantendo máscaras, então "tiro" o chapéu.
Algumas coisas tem acontecido e me deixado abismadas, mostrando o quanto tenho que aprender com o mundo, com as pessoas. Me sinto "malandra" as vezes, mas quando me deparo com certos acontecimentos vejo que minha malandragem é inocente e, tão ingênua torna-se burra quando sente na pele o desenrolar das coisas.
Espero que minha fase descrente e revoltada com as relações humanas diminua, ou até mesmo utopicamente, suma! Pois é complicado ver e principalmente sentir que muitos são capazes de ocultar sua essencia, de maneira fria e covarde, até sentirem-se seguros o suficiente para ciscar em outros terrenos.
Tudo tem um fim, ou uma mudança: um trabalho, um círculo de amigos, um namoro, uma mania, um estudo...Mas penso que nada pode ser atropelado e interpretado como se não houvesse existido, pois em algum momento fez parte da nossa história.
Mais uma vez, questiono o "meu mundo" como se eu fosse perfeita, mas ao menos franca e coerente procuro ser.

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