"Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.
Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato."

Lewis Carroll






sexta-feira, 16 de abril de 2010

teve um dia...

Bem, um bando de solteiros unidos é folia na certa... Assim estávamos, quando "armamos" uma saída na noite hamburguense. Aonde ir???? (como se tivesse muitas opções..., ainda mais com a cidade vazia por conta do verão), decidimos um "lugarzinho", geralmente bem freqüentado e, let’s. Chegando lá, ainda totalmente sóbrios e vestidos "pra matar", nos deparamos com o ambiente praticamente vazio... O que fazer?

a)beber cerveja long neck cara, sem ter muitos francos no bolso
b)dançar ridiculamente na pista semi-vazia
c)rir dos corajosos que seguiam a opção "b"
d)chorar por ter "apostado" os pilas naquela noite furada


Decidimos o mais barato e menos constrangedor. Opção C. Bem, o que não imaginávamos era que entraríamos na dança dos "bonecos", lindos e franceses, por sinal. Sim, começamos rindo e fomos nos aproximando, pois os caras dançavam estranho pra caramba! Começou comunicação... Quase uma linguagem de libras, pois de francês só saia "bon jour" e "cherry", de inglês frases na maioria desconexas tipo tribo indígena... Bom, mas nos entendemos e concordamos que a festinha tava palha demais... Aonde ir sem money e para apresentar os ritmos e a ginga brasileira aos gringos? Pois é, quem é nativo de “Nóia city” já deve imaginar. Em pleno sábado, nos empacotamos em 6 criaturas num carro e pegamos a estrada. Chegamos naquele lugar onde mulher não paga, e fomos p/ fila com os franceses... Bem, na hora da revista o infeliz do segurança impede nossa entrada, pois um dos europeus estava de bermuda (coisa comum na terrinha dele como vestimenta p/ noite). É... Em plena terra tupiniquim, ele foi barrado no baile. As pobres brasileiras teimosas se envaretaram, mas de nada adiantou. Assim, decidimos que darímos um jeito para ingressar no estabelecimento. Mesmo com a gasolina na reserva, levamos o pobre francês até o hotel onde estava hospedado para que o mesmo trocasse sua bermudinha por uma calça. E depois retornamos a bendita festa e, finalmente, todos entraram!
Dentro, não podíamos se quer andar de tantas pessoas que lá estavam... Mas tínhamos feito tanto sacrifício que seria um absurdo irmos embora.Como os queridos não entendiam quase nada de nossa língua mãe, ensinamos alguns palavrões dizendo ser outras palavras, ou seja, ríamos demais.
Bem, mesmo com a super lotação de piranhas desesperadas e homens bagaceiros, até que conseguimos curtir, porém na hora de ir embora, nos perdemos de um dos nossos novos amigos... PÂNICO! O coitadinho não falava nada de português (só uns palavrões)... Mas o seu amigo falou que ele sabia se virar, assim fomos embora e, realmente ele soube se virar...
haushaus
Chegando em casa, só conseguíamos rir, e as 6:00 da manhã, sem dormir, tomamos o café da manhã mais engraçado do verão...
Assim concluo que certamente qualquer M..... fica ótima quando estamos com boas companhias e, fazemos das dificuldades a piada mais engraçada.

P.S: aos meus fiéis e amados amigos que participaram desta "indiada" afirmo: vocês são insuperáveis e, nossas histórias ganharão novos capítulos HAUSHUHuahusahushASUH

2 comentários:

Antônio Dutra Jr. disse...

Bah... aquele "lugar onde mulher não paga" tem muita história pra contar, hein. Digamos que, hã, já estive lá uma ou duas vezes, hehehehehe!

... Eis a questão! disse...

Mandou bem!!! Com certeza Bru, nós juntos somos insuperáveis... Finde inesquecível, companhias imbatíveis! Não vejo a hora de "escrevermos" os próximos capítulos...
Beijão, Vi